O RITMO NA POESIA DE AMORIM DE CARVALHO

 HETEROMETRIA E ISOMETRIA LÍRICA EM VERBO DOLOROSO

 

Por

Júlio Amorim de Carvalho

 

 [«Rhythmica», Facultad de Filología, Sevilha, ano VTT, n.° 7, 2009, págs. 9-53]

 

Num estudo publicado na revista «Rhythmica», vimos que, nas duas primeiras colectâneas de poesias inéditas e dispersas organizadas por Amorim de Carvalho (Bárbaros, editada em 1927; Destino, editada em 1939), o poeta realizara as suas composições nos dois grandes tipos rítmicos em que se incluem todos os versos simples: o recitativo, único em Bárbaros, e o lírico e o recitativo em Destino. Deste livro, estudáramos apenas o ritmo lírico. Todo esse trabalho de meticulosa análise rítmica das primeiras poesias publicadas em livro por Amorim de Carvalho, é inovador; foi levado a cabo com a preocupação da máxima objectividade: «unicamente nos interessámos – disséramos nós, então, ao concluir o nosso referido estudo – pelo que, no ritmo verbal, é objectivável». Dentro dos mesmos critérios, trataremos agora do ritmo lírico no terceiro e último volume de inéditos e dispersos que o poeta editou e a que deu o título de Verbo doloroso (1942). Em seguida, voltaremos à análise atenta do ritmo recitativo no qual Amorim de Carvalho compôs a maior parte das poesias dos livros Destino e Verbo doloroso...

 

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O ritmo na poesia de Amorim de Carvalho. Heterometria e isometria lírica em Verbo doloroso